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Chegada de Henry Menier
à Ilha de Anticosti

Estátua de Júlio Fonte no
Museu da Independência

 

A História de Sofia

Moeda Comemorativa lançada por ocasião
do 4º aniversário de independência nacional,
ocorrido em 8 de novembro de 2002.


I. Descobrimento e Colonização (de 1497 a 1982)

Tentando encontrar uma nova rota para a China, o navegador italiano (depois naturalizado inglês) John Cabot descobre a região e a reivindica para a Coroa britânica. A colonização, no entanto, tem início com os franceses, em 1554, a partir do desembarque de Jacques Cartier no Golfo de São Lourenço.  

Em 1556, Portugal, diante dos novos achados, por questões estratégicas resolve enviar uma pequena esquadra liderada pelo italiano Enzo Michelloti. Sua esquadra, formada por três caravelas, já no Golfo de São Lourenço sofre uma terrível tempestade decorrente do inverno canadense. Com apenas uma caravela e 1/3 dos homens que vieram consigo, ele desembarca na Ilha de São Lourenço e cria a cidade de Port Felice (Porto Feliz em italiano), em homenagem a sua própria sobrevivência àqueles dias de terror. 

A ilha de São Lourenço permaneceu habitada somente pelos portugueses até 1680, quando Luís XIV, Rei da França, deu-a a Luís Jolliet, em reconhecimento a descoberta do Rio Mississipi nos E.U.A. Ao constatar a existência de portugueses na região, Jolliet solicita ao governo francês auxílio militar para o expurgo desses habitantes. É prontamente atendido pelo Rei da França e inicia a Batalha de Havre-St. Pierre, cidade onde os navios franceses ficavam atracados. A desigualdade militar fez com que os portugueses sobreviventes emigrassem para outras regiões, selando assim a vitória de Jolliet. Entretanto, a vitória francesa significou a descolonização total da Ilha, pois na região não havia nada a ser explorado. 

Em 1629, os ingleses tentam conquistar Québec - cidade fundada pelos franceses em 1608 -, mas só começam a se instalar na região dos Grandes Lagos em 1717. Ingleses e franceses lutam entre si no Canadá por quase 80 anos, como reflexo das guerras entre suas metrópoles na Europa. Em 1759, as tropas inglesas conquistam Québec. Um tratado de paz assinado em 1763 reconhece o controle britânico sobre o Canadá. Mesmo derrotados, os colonos franceses conseguem preservar seus direitos sob a tutela britânica. Em 1774, a Lei de Québec permite que a população de origem francesa preserve sua língua, seus costumes e leis civis. A Ilha de São Lourenço ficou esquecida durante todo esse tempo.

A chegada de Henri Menier (1853-1913) marcou o início da reconstrução da Ilha de São Lourenço. Menier foi um grande magnata do chocolate francês. Ele adquiriu a ilha em 1895 da família de Jolliet, pela quantia de 125.000 dólares. Seu interesse pela Ilha foi resultante de sua descendência de antigos portugueses da região. Em 1913 o magnata já havia investido cinco milhões de dólares na transformação da ilha num verdadeiro paraíso verde, criando uma castelo para sua residência (Castelo de Menier) e promovendo a criação de colônias portuguesas, principalmente sobre as ruínas da cidade de Port Felice. Essas colônias sobreviviam graças ao crescimento do turismo local.

Após a morte de Menier, a administração de seus negócios passou para as mãos de seu filho mais velho, Henrique Menier. Neste período houve vários atritos entre ele e os comerciantes locais, resultando na venda, treze anos depois, da Ilha de São Lourenço para a Corporação Anticosti pela quantia de seis milhões e meio de dólares. Em propriedade da Ilha, o primeiro ato da Corporação Anticosti, tradicional indústria do ramo de produção de papel, foi mudar o nome para Ilha de Anticosti, instalando no local sua sede administrativa. Nesta época foi vivido um intenso processo de urbanização, que culminou na planificação e construção das cidades de Bona e Varma. 

Em 1974 finalmente o governo de Québec, província do Canadá, comprou a ilha pela bagatela de vinte e seis milhões de dólares. Devido ao trabalho árduo dos habitantes locais, foi desenvolvido o mais prestigiado campo de pesca e caça da Província de Québec.

 

II. Período Pré-Independência (de 1982 a 1998) 

Apenas essa região tinha costumes e línguas diferentes. O clima de insatisfação em toda Quebec já era grande em função disso, e o mesmo acontecia na Ilha de Anticosti, que já se tornara um mundo a parte. Em 1982, grupos separatistas se reuniram sob o comando de Julio Fonte, neto de D. Manoel II (último rei português), e planejaram a criação de mais uma Província canadense. A revolta começou em 18 de agosto de 1984 quando o povo foi às ruas pedir a separação, que foi imediatamente abafada, dando início a um forte patrulhamento militar na região. A morte de Julio por militares canadenses intensificou a revolta popular, que viu em Julio Fonte o mártir da independência. 

Irritados com o uso da força contra o povo, os líderes do movimento de emancipação já não queriam mais a condição de província, eles queriam uma nação. No dia 1º de fevereiro de 1998, quatorze anos após o fatídico 18 de agosto, mais um movimento de separação foi iniciado. Liderados por Felipe Fonte, filho primogênito de Julio, o povo foi novamente às ruas buscar sua condição de nação independente, desta vez com mais armas e experiência.  

O governo canandense, vendo que seria inevitável a independência e com todo povo canadense apoiando a pequena ilha, pôs em votação no seu congresso e, no dia 08 de novembro de 1998, reconheceu a Ilha de Anticosti como um país independente, que com isso passou a se chamar Principado de Utopia. 

Julio Fonte foi aclamado Rei Vitalício pelo povo, porém, na sua impossibilidade de governar, Felipe Fonte foi convidado a ser o Príncipe Monarca.  

Entretanto a história não permitiu que Felipe assumisse o trono de imediato, visto que em novembro de 98 ele se encontrava em outro país, atuando na vida política e resolvendo negócios de seu pai. Então o filho mais novo, Thiago Fonte, Duque de Coimbra, assumiu o trono do país que acabara de nascer.

 

III. Período do 1º Reinado - Monarquia Absoluta (de 1998 a 2000) 

Com sua independência assegurada, a primeira atitude foi eleger o novo governo. O regime escolhido foi o utilizado atualmente em Mônaco e Andorra, a monarquia parlamentarista.

Durante o governo de S.A.R. Thiago, o país passou por uma séria estagnação, inclusive com rumores de que o Canadá iria retomar sua posse sobre a Ilha. Nesse período não foram realizadas eleições, pois o governo provisório aguardava a chegada do verdadeiro Príncipe Monarca. 

Também neste período não foi criada a Constituição Nacional. O País foi regido por Decretos.

 

IV. Período do 2º Reinado - Monarquia Parlamentar (De 2000 a 2003) 

Após dois longos anos de dúvidas e incertezas, o Príncipe mais velho, dono do trono por direito, foi conclamado a ocupar seu cargo. 

Até então ele encontrava-se na República de Porto Claro, onde se tornou presidente a fim de pôr em práticas seus ideais e filosofias políticas. Ainda assim, foi vítima de um golpe político ao qual resistiu bravamente e permaneceu em seu cargo até 1º de julho, dia do término do seu mandato.  

Também neste meio tempo, o Príncipe Felipe Fonte I, numa viagem ao Brasil, conheceu Clarissa, com quem se casou. Assim, Clarissa se tornou Princesa de Sofia e membro da Família Real. 

Após terminar suas obrigações com a República de Porto Claro, Felipe Fonte retornou ao Principado e assumiu suas atribuições de Chefe de Estado do país.  

O país passou a se chamar Principado de Sofia (aonde Sofia representa sabedoria) assim que S.A.R. Felipe Fonte I, em sua primeira atitude, outorgar uma constituição, digna de seu país e de suas tradições. No dia 02 de Julho de 2000 o Principado de Sofia foi oficialmente apresentado a comunidade internacional, sendo assim reconhecido definitivamente por todos os demais países como um país livre, soberano e independente. E neste momento nasceu o país que hoje conhecemos. 

A democracia aos poucos foi evoluindo com o desenvolvimento do país. O primeiro Premier foi Clarissa Souza, que teve seu mandato de agosto a setembro de 2000, foi nomeada por Decreto Real ao cargo de Premier Interina. Sofia estava crescendo e logo Assembléia Legislativa passou a funcionar elegendo Daniel Nogueira ao cargo de Primeiro-Ministro, que governou de outubro de 2000 a abril de 2001, embora Nogueira tivesse sido eleito mais democraticamente, mesmo que por voto indireto, S.A.R. Felipe Fonte I, assim como o povo sofista, não se satisfariam até que Sofia crescesse o suficiente para adota ruma maior democracia. 

Este sonho foi atingido em Abril de 2001, quando ocorreram as primeiras eleições por voto direto para os cargos de Governador, Parlamentar e Premier. Nesta ocasião foi eleita ao cargo de Premier S.A.R. Clarissa Souza, Princesa de Sofia, pelo Partido da Social Democracia Sofista, governando de maio a agosto de 2001. Eleições diretas foram um sucesso colocando a democracia sofista no mais elevado nível, todos aqueles que sucederiam S.A.R. Clarissa Souza seriam eleitos por voto direto.  

Em setembro de 2001 Marcus Motta, eleito pelo Partido da Social Democracia Sofista, assumiu o cargo de Premier, sendo reeleito em Janeiro de 2002 governando até abril de 2002.

S.G. Eric Fanhani, também eleito pelo Partido da Social Democracia Sofista, foi eleito em maio e governou até setembro de 2002.

S.A. Jorge Casagrande Delli (eleito pelo Partido do Desenvolvimento Sofista que passou a se chamar Partido Liberal Democrata de Sofia após )  venceu as eleições de setembro e teve sua primeira gestão de outubro a dezembro de 2002, quando foi reeleito para sua segunda gestão que foi de Janeiro a Abril de 2003.

O último Premier do 2° Reinado foi S.A. Heraldo Marquardt maio a agosto de 2003.

 

V. Período do 3° Reinado (de 2003 em diante) 

Impossibilitado de continuar no trono por razões pessoais, S.A.R. Felipe Fonte I, pede ao Principado que um novo Príncipe seja escolhido para sucedê-lo no trono após a sua abdicação, que aconteceria assim que a Assembléia Fanes (o parlamento) indicasse o sucessor. S.A.R. Felipe Fonte I indica a sucessão o até então Arquiduque de East-Point, S.A. Jorge Casagrande Delli, ex-premier de Sofia. 

Fanes aprova o nome indicado pelo Príncipe Felipe Fonte I e emite seu parecer à nação. S.A.R. Felipe Fonte I abdica ao trono e S.A. Heraldo Marquardt, Duque de Welland, o então Premier, assume a regência do Principado de Sofia até a coroação de S.A. Jorge Casagrande Delli, na qual o empossa com seu Decreto Regencial Único. 

A coroação acontece no dia 17 de agosto de 2003 S.A.R. Casagrande I assume o trono como Príncipe Monarca. S.A. Felipe Fonte continua na alta nobreza, desta vez elevado da condição de Duque para Arquiduque de São Lourenço. 

Neste mesmo mês ocorrem as Eleições Gerais e Thomas Broomberg Stone, pela Frente Democrática Monárquica, assume como Primeiro-Ministro de Sofia em Setembro com o fim da gestão previsto para dezembro de 2003. 

E a história continua desde então...

 


Texto redigido por
Sua Alteza
Jorge Casagrande Delli
Duque de East Point

 

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